segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O percurso.

As pegadas que ficaram gravadas, demonstrando o longo caminho percorrido, dando a motivação para continuar, para chegar ao destino. Destino este, onde o mundo começa a revelar-se, onde realmente todos tiram a sua máscara. Ahah que ironia. Seremos mesmo capazes de nos manifestar ? Tenho as minhas dúvidas. Não há forças. O percurso, que decidi criar, seguir, tem como finalidade a expressividade de todos, mas eventualmente, o fim nunca será conheçido. Impressionante como conseguimos ser tão grandes, possuir as maiores ambições, e depois ter uma mentalidade e um espirito tão pequeno, ninguém tem a capacidade de sequer lutar, nem mesmo pelo que deseja, é ridículo. O MUNDO É RIDÍCULO ! Não tem sentido, não tem significado. Tem apenas GENTE, gente incapacitada para tudo, mas que se acha muito capaz. Pretendo mudar,isto não é vida, para NINGUÉM ! Os zombies por quem sou rodeada, conseguem tornar-se bastante entediantes. QUERO A MUDANÇA. PROCURO O FINAL DO PERCURSO.

sábado, 20 de novembro de 2010

Quebrar o silêncio.

Enquanto todos vivemos e respiramos, eu vejo o mundo murchar, ficando cada vez mais sombrio, completamente MORTO ! As pessoas começam a tornar-se incapazes de mostrar um sorriso, de demonstrar um gesto de simpatia ou até mesmo um acto de solidariedade. Olhando uns aos outros com apatia, como se alguém fosse superior ao próximo. Acordar, começa a tornar-se pior que um pesadelo. Ninguém se opõe a esta vida, mas que tipo de gente é esta ? São corpos sem alma, aproveitando e apreciando a sua vida miserável. Nada tem valor, nada tem significado. Eu vou quebrar o silêncio da humanidade, vou gritar aos ventos o que todos temos de saber, as grandes verdades, que ninguém se habilita a ouvir.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Memórias.

Revivendo tudo, como um género de flash que ocorre na mente, demonstrando histórias passadas. Dando a conheçer de novo, o sorriso amigo, os olhos incentivantes, o abraço acolhedor. A felicidade provocada pelos gestos, pelas belas palavras, pelo enorme afecto entre ambos. A troca de olhares amigáveis, transmitindo a mensagem de que nunca estariam sós ! As mãos dadas no meio da rua, em qualquer lugar, valorizando sua união, uma amizade "eterna" !!! São apenas memórias, ocorridas em momentos de fraqueza, momentos de necessidade ! Memórias aquelas, deixadas se levar por aquela nostalgia repentina ...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Fantasmas perdidos.

Viajando incessantemente, sem saber seu destino, apenas seguindo seu instinto, desejando escolher, o melhor caminho. Com um único objectivo, de se afastar do sussurrar constante dos ventos, murmurando as dolorosas palavras, exprimindo as imensas verdades. Flutuando pelas estradas sem direcções, deixando simplesmente se levar. Fantasmas perdidos, andando sem rumo. Questionando suas próprias mentes, atormentadas pelos momentos sombrios, sob a chuva, tentando perceber sua rotina. Andando em circulos, cada vez se encontram mais confusos. Sua presença é sentida, mas não se vê nada em redor, eles soltam gritos de agonia, pedindo uma única indicação. São apenas, fantasmas perdidos.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Falta de liberdade de expressão.

Gostava de poder falar, mas há sempre algo que me cala, não entendo, porque não me posso eu expressar? Dizer ao mundo o que penso, sinto e vejo necessidade de falar. Divulgar a verdade, omitir a mentira. Fazer sarar as feridas, impedir novas mágoas. Ver sorrisos a surgir. Finalizar as guerras, encontrar a paz, e simplesmente mantê-la. Quero criar um mundo, no qual ninguém se ilude, onde todos nos baseamos na realidade, mas mesmo assim, somos livres de sonhar. Soltar as lágrimas que meus olhos acumulam devido à falta de liberdade de expressão. Corpos que se movem, sem alma. As ruas estão cobertas de sangue, pois a nossa tortura, começa a deixar seus rastos. A revolução interna da minha mente, reforçando minhas ideias, motivando-me a lutar pelo direito de se expressar.

Um acto de cobardia.

Uma leve brisa, de uma grande corrente de vento, murmura ao meu ouvido, tudo o que da tua boca, não sai. São simples as palavras que rodopiam tua mente e atormentam a minha. O desespero me corrói por dentro. A cada segundo que passa, minha alma vai-se deixando levar pela maré do oceano, tornando-se cada vez mais fraca, ficando impossivel resistir à força do mar. Solto um grito em silêncio, pedindo ajuda para não me afundar junto aos navios que encontrara pelo caminho. Acto de cobardia. Não suporto a ideia de ficar imóvel. Deixando os sonhos, os planos, e tudo o resto, evaporar em meros segundos ! De repente, tudo se torna tão insignificante. Cansada de estar aqui, a olhar para o NADA, é tudo um grande vazio. E esta dor é tão real, as antigas memórias recordadas com frequência, dolorosamente eu chamo o teu nome, implorando que me deixes partir, não quero estar para sempre assim, presa entre quatro paredes, lamentando tudo o que se passou.Solta-me, deixa-me tentar apagar o que nos levou a isto, eu para ti deixei de existir, deixa-me fazer o mesmo quanto a ti, deixa-me apagar-te dos meus sonhos, deixa-me recuperar a minha doce liberdade e devolve-me a minha força de vontade. Quero o meu sorriso de volta, a minha estranha felicidade. Pára de sofocar-me, diz-me o último adeus, por favor, liberta-me !